
Depois de algum tempo, aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais.
Ingredientes
Não sei precisar desde quando me tem perseguido. Não sei se aceite ou rejeite.Não sei se cheira a jasmim ou se tem a cor do céu.Digo eu em jeito de “logo se vê” que: quando desejamos algo puro do fundo das nossas almas, o Universo conspira.Mas, de vez em quando, há que dar uma mãozinha ao destino, não?Acreditar que se ele me persegue é porque há uma possibilidade de deixar de ser só um mero sonho que me inquieta e me encharca a alma até aos ossos.Não sei se fuja, se me sente naquela nuvem á espera do sinal que me aponte o sentido a esta vontade tão real de ficar e de lhe dar a mão [ao destino, claro].
Frase típica e tão popular quanto verdadeira!Chorar a ver isto é sinal que estamos muito mal, não é?!!
Deve ter sido um ataque de lamechice aguda, concerteza! :)
Neste aglomerado de [MUITO], vai restando o [NADA], o vazio e a saudade de voltar a acreditar que o [MUNDO a DOIS], pode ter portas, janelas ao invés de barreiras e cancelas, que nos fazem esquecer quem somos e de onde viemos.
Quando envia-mos uma mensagem "enormeeeeee", daquelas em que, temos a convicção absoluta de que fomos claros e objectivos e que a finalidade era simplesmente ajudar e não complicar…Faz-me recordar uma das muitas histórias que o avô nos contava:
No governo de Salazar, publicaram num jornal:
"Salazar pode morrer não faz falta"
Depois do autor ter sido preso, foi interrogado afim de se apurar a razão pela qual escreveu aquilo. Ao que ele respondeu que tudo não teria passado de um engano, pois a frase não tinha pontuação e o que ele queria dizer era:
"Salazar pode morrer? Não! Faz falta!"
A língua portuguesa tem destas coisas, é um facto!
Resta-me, humildemente acreditar que sendo eu, provavelmente a pessoa mais distraída do mundo, [ou pelo menos ando pelo pódio de certeza] tenha mesmo me esquecido de uma ou outra vírgula, de um, ou outro PONTO FINAL.
A fotografia é sempre intensa, emotiva e invoca o pensamento, a interiorização de todos os pequenos pormenores ou as lembranças que nos fazem sentir.
Apesar de me considerar uma privilegiada em ter gestos de puro sentimento TODOS os dias (sem excepção) por parte da minha "Mariana", é completamente gratificante, cruzar-me em momentos de ternura como estes... e ter a convicção, bem como, a certeza absoluta, de que estou no caminho certo, onde irei em breve, ao encontro, da realização de um grande sonho, onde poucos podem dizer que, desempenham com profundo AMOR, a profissão que escolheram ter.
Nunca o tinha visto por aquela praia... Mas foi "Paixão" á primeira vista"!
Atribuído por alguém cuja as palavras, chegam subtilmente carregadas de força e optimismo. E se elas têm poder - as palavras!
Todos têm terror do silêncio e da solidão e vivem a bombardear-se de telefonemas, mensagens escritas, mails e contactos no facebook e nas redes sociais da Net, onde se oferecem como amigos a quem nunca viram na vida. Em vez do silêncio, falam sem cessar; em vez de se encontrarem contactam-se, para não perder tempo; em vez de se descobrirem, expõem-se logo por inteiro: fotografias deles e dos filhos, das férias na neve e das festas de amigos em casa, a biografia das suas vidas, com amores antigos e actuais. E todos são bonitos, jovens, divertidos, "leves", disponiveís, sensíveis e interessantes. E por isso é que vivem esta estranha vida: porque, muito embora julguem poder ter o mundo ao pés, não aguentam nem um dia de solidão.
[No Teu Deserto - Miguel Sousa Tavares]