

Depois de algum tempo, aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais.
Chorar a ver isto é sinal que estamos muito mal, não é?!!
Deve ter sido um ataque de lamechice aguda, concerteza! :)
Faz-me recordar uma das muitas histórias que o avô nos contava:
No governo de Salazar, publicaram num jornal:
"Salazar pode morrer não faz falta"
Depois do autor ter sido preso, foi interrogado afim de se apurar a razão pela qual escreveu aquilo. Ao que ele respondeu que tudo não teria passado de um engano, pois a frase não tinha pontuação e o que ele queria dizer era:
"Salazar pode morrer? Não! Faz falta!"
A língua portuguesa tem destas coisas, é um facto!
Resta-me, humildemente acreditar que sendo eu, provavelmente a pessoa mais distraída do mundo, [ou pelo menos ando pelo pódio de certeza] tenha mesmo me esquecido de uma ou outra vírgula, de um, ou outro PONTO FINAL.
[No Teu Deserto - Miguel Sousa Tavares]